Já faz vários anos que decidi parar de comer porcarias na rua. Isso começou na faculdade, quando eu tinha que passar o dia todo no campus da PUC, e de repente me dei conta que iria acabar com o meu dinheiro e com a minha saúde comendo coxinha rançosa e refresco sabor amarelo.
Não que eu não goste das comidas da rua, aliás, pelo contrário: adoro frituras, pão de queijo, sanduíches gordurosos, no meu coração e no meu estômago haverá sempre um lugar especialíssimo reservado para o cachorro quente da loja americana do centro da cidade aqui em Belo Horizonte, e para os pastéis com caldo de cana das lanchonetes do centro em Vitória; ambos maus hábitos que a minha mãe me passou com muito carinho, e que têm valor sentimental. Acho que foi mesmo pra manter essas coisas com status de fetiche que eu diminui tanto a presença delas no meu dia a dia. Elas viraram raridade, de vez em quando eu resolvo me presentear enchendo a cara de porcarias que nem criança que ganha 5 reais pra torrar tudo em bala.
Mas entre um prêmio e outro, entre um fim de semana e outro, finjo que sou radical xiita de alimentação saudável, ou "ortoréxica", conforme ensinamento de GOUVEIA, 2009 (vulgo C.A.D.). Com o tempo fui me adaptando cada vez mais a este esquema e hoje levo comigo uma merendeira para o trabalho, com lanche das 9:30, almoço e lanche das 15:30: os lanches são sempre frutas e o almoço bem leve pra compensar os estragos do fim de semana.
A coisa funcionou tanto que a moda pegou e hoje não só eu levo Bentou, mas o Hipertensão também e Roberta parece pretender fazer também umas incursões nessa prática. Daí esse marcador, "Bentou de amanhã", pra eu ver as marmitas do Hipertensão e ele ver as minhas.
Taí a primeira: especialmente pro Hipertensão ver como fica a vagem/penne no vapor.
Macarronada de vagem/penne ao molho de tomate com alho e batata baroa com salsa
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