segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Um post explicativo para inaugurar este marcador, "Bentou de amanhã"

Já faz vários anos que decidi parar de comer porcarias na rua. Isso começou na faculdade, quando eu tinha que passar o dia todo no campus da PUC, e de repente me dei conta que iria acabar com o meu dinheiro e com a minha saúde comendo coxinha rançosa e refresco sabor amarelo.


Não que eu não goste das comidas da rua, aliás, pelo contrário: adoro frituras, pão de queijo, sanduíches gordurosos, no meu coração e no meu estômago haverá sempre um lugar especialíssimo reservado para o cachorro quente da loja americana do centro da cidade aqui em Belo Horizonte, e para os pastéis com caldo de cana das lanchonetes do centro em Vitória; ambos maus hábitos que a minha mãe me passou com muito carinho, e que têm valor sentimental. Acho que foi mesmo pra manter essas coisas com status de fetiche que eu diminui tanto a presença delas no meu dia a dia. Elas viraram raridade, de vez em quando eu resolvo me presentear enchendo a cara de porcarias que nem criança que ganha 5 reais pra torrar tudo em bala.


Mas entre um prêmio e outro, entre um fim de semana e outro, finjo que sou radical xiita de alimentação saudável, ou "ortoréxica", conforme ensinamento de GOUVEIA, 2009 (vulgo C.A.D.). Com o tempo fui me adaptando cada vez mais a este esquema e hoje levo comigo uma merendeira para o trabalho, com lanche das 9:30, almoço e lanche das 15:30: os lanches são sempre frutas e o almoço bem leve pra compensar os estragos do fim de semana.


A coisa funcionou tanto que a moda pegou e hoje não só eu levo Bentou, mas o Hipertensão também e Roberta parece pretender fazer também umas incursões nessa prática. Daí esse marcador, "Bentou de amanhã", pra eu ver as marmitas do Hipertensão e ele ver as minhas.


Taí a primeira: especialmente pro Hipertensão ver como fica a vagem/penne no vapor.




Macarronada de vagem/penne ao molho de tomate com alho e batata baroa com salsa

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